Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2008 11:56
Para: Gilberto Amendola
Assunto: Rua Maria Antônia
Gilberto,
Somos assinantes do JT aqui em casa há bastante tempo, gosto muito dos seus textos / reportagens.
Moro aqui na Rua Maria Antônia, que você conhece bem, afinal escreveu o livro sobre a batalha Mack x USP.
Bom, tem uma loja 775 aqui embaixo do prédio onde moro, que nos últimos 15 dias foi atacada duas vezes pela tal gangue da marcha a ré. Eles resolveram então, pra tentar acabar com os ataques, fincar 3 estacas na calçada da rua, pra se prevenir de futuros roubos.
Será que é possível o JT fazer alguma reportagem sobre isso? Será que as lojas agora vão ter que apelar para isso, e as ruas de SP ficarão cravejadas de estacas nas calçadas? E será que esse procedimento por parte da loja é legal, não precisaria de uma autorização da Prefeitura?
Abs,
Pedro
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Oi, Pedro
já estou encaminhando sua sugestão de pauta pela chefia
Obrigado pelas palavras
Giba
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Estacas para evitar os roubos
Loja coloca estacas de ferro para a gangue da marcha à ré; subprefeitura já mandou retirá-las
LAIS CATTASSINI, lais.cattassini@grupoestado.com.br
Assaltada duas vezes por uma gangue utilizando a técnica da marcha a ré em apenas 15 dias, uma loja na Rua Maria Antônia, no centro de São Paulo, colocou estacas de ferro na calçada para evitar novas ações dos bandidos. A prática é ilegal e a Subprefeitura Sé, responsável pela região irá notificar a loja para a retirada das barras.
O portão da loja foi destruído na madrugada do dia 9 por cerca de 15 bandidos que ocupavam três carros. O estabelecimento foi invadido por um dos automóveis, que entrou de ré por cima da calçada. O assalto, que foi registrado por uma câmera de segurança do centro comercial vizinho, não durou mais do que cinco minutos, segundo a caixa, Diana Araújo. Os criminosos levaram grande quantidade de mercadoria e fugiram. O mesmo crime já havia sido cometido no dia 25 de novembro.
A sensação de insegurança motivou a gerência a reforçar o portão de ferro e a colocar as estacas na calçada. “A gente faz para se defender. Não atrapalha os pedestres, nem o tráfego de veículos”, explica a gerente Ana Márcia Ferreira, que diz ter sido orientada por uma assessoria de segurança.
A prática, apesar de ter se tornado comum após os ataques da gangue da marcha ré, é considerada ilegal. Segundo a Subprefeitura Sé, que administra a região, muitos estabelecimentos passaram a colocar estacas na calçada, mas a fiscalização da prefeitura exige que os objetos sejam retirados. Os obstáculos apresentam risco aos pedestres, que podem cair e se machucar, e aos carros que estacionam no local. A infração é vista como ocupação de via pública e obstrução do espaço.
A subprefeitura informou que irá notificar a loja para que retirem as estacas. Caso a ordem não seja cumprida, o estabelecimento pagará multa de R$ 500.
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Com esta reportagem, a trilogia sobre a malfadada Gangue da Marcha a Ré se finaliza, ainda bem!
A próxima trilogia será sobre:
01) Pedido de atualização de antecedentes criminais / formulários.
02) Pedido de exames médicos.
03) Pedido de passaportes.
Até lá!